Como começar a investir do zero: Passo a passo pra quem tá perdido

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Como começar a investir do zero: Passo a passo pra quem tá perdido

Tá querendo entrar no mundo dos investimentos, mas não sabe nem por onde começar? Relaxa, todo mundo passa por isso no início. Bora descomplicar esse assunto e te mostrar o caminho das pedras pra você começar a investir do zero com segurança e, quem sabe, ver sua grana crescer com o tempo.

Primeiro passo: Entender sua grana

Antes de pensar em investir, você precisa dar aquela olhada na sua situação financeira. Como estão suas contas? Tem dívidas? Quanto você ganha e quanto gasta por mês? Se tem alguma dívida, principalmente aquelas com juros altos, tipo cartão de crédito ou empréstimo pessoal, a prioridade é se livrar delas. Nada de começar a investir com dívida pendurada, porque ela vai crescer mais rápido do que seu dinheiro investido.

Se você tem dívidas:


Se tá no vermelho, foca em quitar as dívidas primeiro. Mas isso não significa que você não possa aprender sobre investimentos. Dá pra começar com uma graninha pequena só pra ir pegando o jeito, sabe? Tipo um teste.

Se você não Tem dívidas:


Se já tá com as contas em dia, o próximo passo é montar uma reserva de emergência. É aquela grana que fica guardada pra quando der ruim, tipo um imprevisto de saúde ou se rolar uma demissão. Essa reserva deve cobrir de três a seis meses das suas despesas.

Reserva de emergência: A grana pra qualquer perrengue

A reserva de emergência é tipo o seu porto seguro. Ela deve ser suficiente pra segurar a onda por um tempo sem precisar recorrer a mais dívidas. O ideal é colocar essa grana em algo seguro e fácil de sacar, como um CDB de liquidez diária ou Tesouro Selic.

Montando a reserva:


Por exemplo, se você ganha R$ 5.000 por mês, tenta separar R$ 500 todo mês pra essa reserva. Em 10 meses, você já terá R$ 5.000 guardados. Se o valor ideal da sua reserva for R$ 30.000, é só continuar nessa pegada até chegar lá. Sem pressa, mas com foco.

Protegendo seu futuro: Seguro de vida

Além da reserva de emergência, vale a pena considerar um seguro de vida. Isso é especialmente importante se você tem dependentes que dependem da sua grana pra viver. O seguro de vida garante que, se algo acontecer com você, eles estarão protegidos financeiramente.

Por que ter um seguro de vida?


É uma forma de garantir que, mesmo em casos de doença ou acidente, sua família não vai ficar na mão. Hoje em dia, dá pra fazer uma cotação online rapidinho e ver opções que cabem no bolso.

Hora de investir: Alocação de recursos

Com a reserva de emergência montada e o seguro de vida no radar, aí sim você pode começar a pensar em investir. Uma dica é dividir seus investimentos entre renda fixa (mais segura) e renda variável (com potencial de retorno maior, mas mais arriscada).

Como dividir seu Dinheiro:


Um bom começo é alocar 50% do seu dinheiro em renda fixa e 50% em renda variável. Isso te dá uma boa mistura de segurança e potencial de crescimento. Se tá começando agora, coloca um pouco menos em renda variável pra ir se acostumando com as oscilações do mercado.

Renda fixa: A base segura

Investir em renda fixa é mais tranquilo, porque você já sabe o quanto vai ganhar no final. Tem várias opções, como CDBs, Tesouro Direto, entre outros. Esse é o tipo de investimento pra quem quer algo mais previsível.

Exemplo de investimento em renda fixa:


Se você tem R$ 1.500 pra investir, pode colocar esse dinheiro em CDBs ou Tesouro Selic, dividindo entre opções que têm liquidez diária e aquelas que rendem um pouquinho mais. Assim, você diversifica e reduz os riscos.

Renda variável: Onde o jogo fica interessante

Renda variável, tipo ações e fundos imobiliários, é onde você pode ganhar mais, mas também corre mais risco. Comece com empresas sólidas, que têm um bom histórico, e fundos que já mostraram bons resultados.

Escolhendo ações e fundos:


Pode começar investindo em empresas conhecidas, como Sanepar ou Bradesco, ou em fundos imobiliários que compram cotas de vários outros fundos, pra diversificar ainda mais.

Explorando o mundo: Investimentos no exterior e criptomoedas

Além dos investimentos aqui no Brasil, vale a pena dar uma olhada no mercado internacional e nas criptomoedas. Investir fora do país ou em cripto pode trazer novas oportunidades e diversificar ainda mais sua carteira.

Investindo no exterior:


Você pode comprar ETFs que replicam índices como o S&P 500. Isso te dá exposição ao mercado americano sem precisar sair do Brasil. Outra opção é o IVVB11, que acompanha o S&P 500 na nossa bolsa.

Investindo em criptomoedas:


Criptomoedas como o Bitcoin têm um grande potencial de crescimento, mas também são bem voláteis. Coloque uma parte pequena do seu dinheiro nisso, só pra sentir o mercado.

Construindo seu futuro: Paciência e disciplina

Investir é um jogo de longo prazo. Com disciplina e paciência, você pode construir um patrimônio sólido. Os juros compostos vão trabalhar a seu favor, e quanto mais cedo começar, melhor.

Simulação de crescimento:


Se você investir R$ 1.500 por mês com uma rentabilidade média de 6% ao ano, em 25 anos, pode acumular um milhão de reais. Parece longe? Pode até ser, mas o tempo vai passar de qualquer jeito, então melhor começar agora e chegar lá com grana no bolso.

Conclusão

Começar a investir pode parecer complicado, mas com planejamento e um passo de cada vez, você vai longe. Priorize pagar suas dívidas, construa sua reserva de emergência e comece a investir de forma diversificada. O mais importante é dar o primeiro passo e continuar aprendendo.

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