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Introdução
A pergunta que não quer calar é: como o seguro automotivo vai ficar após as enchentes devastadoras do Rio Grande do Sul? Os prejuízos deixaram um rastro de preocupação sobre como as seguradoras vão encarar essa onda de destruição, já que mais de um quinto da população do estado foi diretamente afetada.
Cobertura de seguro automotivo
Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras, o Rio Grande do Sul acabou de quebrar o recorde de sinistros no Brasil, com mais de 23.440 pedidos de indenização, sendo 12.816 só de veículos. Estamos falando de mais de 557 milhões de reais só em pagamentos!
A boa notícia é que quem tinha seguro completo do carro, cobrindo enchentes e alagamentos, pode ficar tranquilo. Desde que o veículo estivesse parado e não tenha sido levado para um rolê na área alagada pelo dono, as seguradoras estão acelerando as indenizações, muitas vezes só com uma foto do carro.
Mas, e quem optou por um seguro mais em conta, só cobrindo terceiros? Esses não verão a cor desse dinheiro. E se decidiu encarar a enchente com o carro, pode esquecer: a seguradora provavelmente vai negar o pagamento, dizendo que o risco foi escolha do motorista.
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Cobertura de seguro residencial e empresarial
A coisa complica quando falamos de seguros residenciais e empresariais. Quase nenhum seguro residencial no Brasil cobre enchentes ou alagamentos, deixando muita gente a ver navios sem ajuda das seguradoras para reconstruir suas casas.
O mesmo vale para muitas empresas, incluindo concessionárias e lojas, que muitas vezes têm seguro contra coisas tipo queda de aeronaves, mas nada contra enchentes. Esses empresários vão ter que tirar do próprio bolso para reparar e reconstruir o que foi perdido.
Impacto futuro no mercado de seguros
Com o prejuízo dessa calamidade, é bem provável que os preços dos seguros automotivos subam, principalmente para quem mora em áreas de risco de alagamento. As seguradoras vão ter que ajustar suas tarifas para se proteger contra mais enchentes no futuro.
Apesar dos desafios, o sistema de seguros no Brasil tá firme e forte, com recursos suficientes para cobrir as indenizações. Não parece que as seguradoras vão quebrar, mas quem paga seguro pode preparar o bolso, pois as apólices devem ficar mais salgadas, especialmente no Rio Grande do Sul.
Conclusão
As enchentes no Rio Grande do Sul são um lembrete claro da importância de ter um seguro adequado. Com eventos extremos se tornando mais comuns, é crucial garantir que sua apólice te proteja dos riscos da mãe natureza. Dê uma boa olhada no seu seguro e certifique-se de que você está realmente coberto para enfrentar qualquer tempestade que venha pela frente.